Morro do Chapéu viveu, nesta última sexta-feira (12), um momento de comoção e reconhecimento ao se despedir do empresário Jairo Vaz, fundador da Vinícola Vaz e um dos grandes responsáveis por introduzir e consolidar a vitivinicultura no município. O sepultamento reuniu centenas de pessoas, entre familiares, amigos, autoridades e moradores, que prestaram as últimas homenagens ao engenheiro agrônomo, falecido aos 70 anos, na última quarta-feira (10).
Reconhecido por sua visão empreendedora e espírito inovador, Jairo Vaz foi um dos primeiros a acreditar no potencial do território de Morro do Chapéu para a produção de vinhos de qualidade. Ao identificar as condições climáticas e o terroir favoráveis, apostou em um projeto que, à época, parecia ousado, mas que hoje posiciona o município como um dos polos emergentes da vitivinicultura baiana e brasileira.
A prefeita de Morro do Chapéu, Juliana Araújo (PDT), destacou o papel histórico desempenhado por Jairo no desenvolvimento econômico e produtivo da cidade. “Jairo não foi apenas um empreendedor visionário, foi o homem que plantou as primeiras sementes, literal e simbolicamente, de um sonho que hoje transforma a nossa cidade. Ele acreditou em Morro do Chapéu quando quase ninguém acreditava”, afirmou.
Segundo a gestora, a atuação de Jairo Vaz abriu caminhos para novos investimentos e inspirou a chegada de outras vinícolas ao município. “Seu trabalho colocou Morro do Chapéu no mapa da vitivinicultura nacional e mostrou que o nosso território tem vocação para produzir vinhos de excelência”, ressaltou.
Em tom pessoal, Juliana Araújo também relembrou a amizade e a parceria construída ao longo dos anos. “Hoje me despeço de um grande amigo. Jairo foi uma inspiração, um conselheiro e um parceiro de sonhos. Ele plantou em mim o entusiasmo e o amor pela vitivinicultura, que hoje abraçamos com tanta dedicação na gestão pública”, declarou.
O legado de Jairo Vaz permanece vivo não apenas nas vinhas que ajudou a cultivar, mas também na identidade produtiva e no futuro econômico de Morro do Chapéu, que segue colhendo os frutos de sua visão pioneira.
Jornal da Chapada


















































