A mais recente pesquisa Quaest, divulgada nesta terça-feira (16), indica que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta um cenário de empate técnico na avaliação popular. Segundo o levantamento, 49% dos entrevistados desaprovam a gestão federal, enquanto 48% aprovam. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Os números mantêm a tendência observada na pesquisa anterior, realizada em novembro, quando a desaprovação era de 50% e a aprovação de 47%. A diferença atual entre os dois indicadores é de apenas um ponto percentual, dentro da margem de erro.
O levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos e ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 11 e 14 de dezembro, em todo o país. O nível de confiança é de 95%.
De acordo com os dados, houve melhora na avaliação do governo entre católicos, grupo que passou a aprovar mais do que desaprovar a gestão. Entre os evangélicos, no entanto, a rejeição cresceu: 64% desaprovam o governo, contra 33% que aprovam, ampliando a diferença negativa registrada anteriormente.
Entre os eleitores de 35 a 59 anos, a avaliação também está em empate técnico, mas com inversão em relação a novembro: 52% aprovam e 46% desaprovam. Nos demais recortes — como renda, escolaridade, região, gênero e voto em 2022 — as oscilações não alteraram a tendência geral.
A pesquisa mostra ainda crescimento no número de eleitores que defendem uma nova candidatura de Lula à Presidência em 2026. Esse grupo passou de 38% para 43%. Já os que afirmam que o presidente não deveria disputar a reeleição caíram de 59% para 55%.
Na avaliação por áreas, o governo é melhor avaliado em apoio à cultura e às artes (46%), geração de empregos (40%) e educação (40%). Em contrapartida, recebe avaliações negativas principalmente em combate à corrupção (55%), segurança pública (47%), economia (46%) e saúde (40%).
No campo econômico, houve melhora na percepção da população. Caiu o percentual dos que acreditam que a economia piorou nos últimos 12 meses e aumentou o número dos que veem maior facilidade para conseguir emprego. Também cresceu o otimismo em relação ao cenário econômico para os próximos 12 meses.
Jornal da Chapada


















































