A Federação Internacional de Futebol (Fifa) confirmou um aumento histórico na premiação da Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, Canadá e México. O valor total destinado ao torneio será 50% maior em relação à edição de 2022, alcançando a cifra recorde de US$ 727 milhões em contribuições financeiras.
Do montante total, US$ 655 milhões serão distribuídos às 48 seleções participantes com base no desempenho ao longo da competição. A seleção campeã ficará com US$ 50 milhões, enquanto o vice-campeão receberá US$ 33 milhões. Já as 16 equipes eliminadas ainda na fase de grupos terão direito a US$ 9 milhões cada.
Além disso, todas as seleções classificadas para o Mundial terão acesso a um valor fixo de US$ 1,5 milhão, destinado a cobrir custos de preparação e logística. Segundo a Fifa, a medida reforça o compromisso da entidade em ampliar o impacto econômico positivo do torneio para federações de todo o mundo.
Em comunicado oficial, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, destacou que a Copa de 2026 será inovadora também sob o ponto de vista financeiro. “A Copa do Mundo da Fifa 2026 será um marco não apenas esportivo, mas também em termos de contribuição financeira para o futebol global”, afirmou.
Durante a mesma reunião, o Conselho da Fifa anunciou outras decisões estratégicas. Entre elas, a criação de torneios juvenis em formato de festival para atletas sub-15, abertos a todas as associações filiadas. O primeiro evento masculino será realizado em 2026, seguido por uma edição feminina em 2027.
Outro destaque foi a confirmação das datas da Copa do Mundo Feminina de Clubes de 2028, que acontecerá entre 5 e 30 de janeiro, ampliando o calendário internacional do futebol feminino.
Segundo Infantino, as iniciativas fazem parte de um esforço contínuo da entidade para fortalecer as bases do esporte. “Nos últimos anos, a Fifa intensificou seus esforços para impulsionar o futebol juvenil. Este é um próximo passo natural”, concluiu.
Jornal da Chapada




















































