Às vésperas do Carnaval, a Pesquisa de Desempenho da ABIH – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, seção Bahia -, continua indicando baixa taxa média de ocupação (55,14%) nos hotéis de Salvador, em Fevereiro. A diária média também é sofrível (R$ 232,13) considerando estarmos em pleno verão, em período que deveria ser de “alta estação”. Segundo a ABIH-BA, os motivos apontados para esse fraco desempenho são excesso de oferta, déficit de ações do poder público, cidade ainda muito desorganizada para receber o turista, pontos turísticos ainda em estado precário, falta de investimento em atração de turistas e segurança, problemas que perduram a vários anos, deteriorando a imagem do destino, e que só agora vem sendo enfrentados pela prefeitura.
“Às vésperas do Carnaval, a maioria dos hotéis ainda tem vagas. Para garantir o mínimo de ocupação nesse período que deveria ser de ocupação máxima, os hotéis vem tomando iniciativas não convencionais como quebra de pacotes, diminuição de preços, entre outras,” relata o presidente da ABIH-BA, Manolo Garrido. Segundo ele, até mesmo no circuito do carnaval ainda há hotéis com vagas disponíveis.
Embora ainda sem os dados oficiais da Pesquisa de Fevereiro, levantamentos preliminares da ABIH, realizados junto a uma amostra de 27 hotéis representativos dos principais polos hoteleiros da cidade, revelam expectativa de alta na taxa de ocupação no período de Carnaval (entre 28/2 a 5/03). Os dados revelam diferenças de dados a depender da região, sendo maiores as taxas previstas para os hotéis da região de Ondina (99,5%), Centro Histórico (97,5%) e Pituba (90,75%); seguidos pelos hotéis da Tancredo Neves (87%), Barra (86,66%) e Costa Azul/Stiep/Armação (80,66%). Menores taxas de ocupação são esperadas nos hotéis do Rio Vermelho (75,33%), Vitória-Campo Grande (71,25%) e Itapuã-Stella Maris (64,75%).