Durante todos os dias de Carnaval, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) registrou 35 ocorrências relacionadas à festa – uma redução de 39% em relação ao ano passado, quando o órgão contabilizou 57 chamados. A diminuição considerável no número se dá por conta do trabalho preventivo e educativo que acontece antes da folia e, principalmente, pelas varreduras diárias realizadas nos circuitos e adjacências por engenheiros da Codesal e dos demais órgãos que compõem o Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil (SMPDC).
No período do Carnaval, as equipes estiveram em pontos estratégicos dos circuitos para que pudessem perceber qualquer alteração do cenário. Além disso, foram realizadas vistorias diárias nos locais de desfile de bloco e nos bairros antes da primeira apresentação.
Os acontecimentos mais relevantes foram a queda de energia em alguns pontos, derramamento de óleo de um trio elétrico antes do desfile e o reforço do guarda-corpo do viaduto da Gamboa de Cima. “Este ano não tivemos situações graves relacionadas a proteção civil, o que é fruto principalmente do trabalho que viemos realizando ao longo do anos. Nosso objetivo é não ter nenhum episódio adverso durante o Carnaval”, destaca o presidente do órgão, Alvaro Silveira Filho.
Chuvas
Este ano, a Codesal teve uma folia um pouco mais adversa por conta da chuva que atingiu a capital baiana. Entre domingo e terça-feira (2 a 4), o órgão recebeu 101 solicitações de emergência relacionadas a chuva, a maioria de deslizamentos de terra, com 46 chamados. Engenheiros e técnicos tiveram que ser deslocados para atenderem as demandas fora dos circuitos, a exemplo dos bairros de Itapuã e São Caetano, onde foram registrados mais de 100 milímetros (mm) de chuva em 24 horas.