Criado em 2007 o programa de rádio semanal ‘Conversa com o Governador’ chega a edição de número 300. Para comemorar a data, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Comunicação Social do Estado (Secom), realizou um café da manhã que reuniu em um hotel de Salvador radialistas de todo o estado. Durante a cerimônia foi gravada uma edição especial do programa, com formato diferente, desta vez com o governador fazendo perguntas para os jornalistas.
Para iniciar o programa especial Jaques Wagner agradeceu a presença de todos e destacou a função social que o Rádio tem para a comunidade e para a democracia. “Sei a importância que esse veículo tem para que, pelo menos uma vez por semana, as pessoas possam saber o que o governador e o Governo do Estado estão fazendo”.
Participaram do encontro profissionais de comunicação que atuam em diferentes regiões do Bahia, desde a capital às mais distantes localidades, incluindo comunicadores de rádios comunitárias.
O programa ‘Conversa com o Governador’ tem cerca de seis minutos de duração, é disponibilizado toda terça-feira e pode ser usado por qualquer emissora sem necessidade de cadastro ou autorização. O conteúdo também é aproveitado por sites, blogs e jornais da Bahia e do Brasil.
Homenageados
Durante o encontro comemorativo, três radialistas baianos foram homenageados. Martinho Lélis, Alvaro Martins e Isaura Maria receberam uma placa em reconhecimento aos serviços prestados à radiodifusão baiana.
O clima do encontro foi de descontração, um bate-papo sem aquela pressa característica que marca as agendas diárias de um governador e de profissionais de comunicação. O ‘corre-corre’ deu lugar à conversa mais demorada, com o governador sempre destacando a importância da comunicação para uma maior transparência no processo administrativo e no fortalecimento da democracia.
“Hoje, mudamos o formato do programa e eu queria agradecer a presença de todos os radialistas da capital e do interior do estado. A gente resolveu inverter: ao invés de eu ser entrevistado, eu é que quero saber da opinião de vocês, que são homens do Rádio, da Rádio Comunitária. Eu gostaria de ouvir um pouquinho, para mim é muito importante. A idéia desse programa é exatamente levar para mais perto da população aquilo que está acontecendo no governo”, explica o Jaques Wagner logo na abertura do programa.
Rádio comunitária
“Eu queria conversar aqui com Frei Dito, que é da rádio comunitária lá de Itaberaba, saber qual a sua opinião, o que o senhor sugere que a gente poderia fazer para melhorar o programa Conversa com o Governador no sentido de aproximarmos mais ainda da população?”, perguntou.
Frei Dito, comunicador da Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares, de Itaberaba, respondeu que, em sua opinião, “falta o varejo, aquelas notícias mais ligadas a cada cidade, a cada região. Isso às vezes falta um pouco, mas no geral o programa me parece que está com essa visão do trabalho macro do governo, e isso é fundamental para a comunidade acompanhar”.
Para o radialista Mário Freitas, da Rádio Excelsior da Bahia, em Salvador, o “programa está legal e a prova é que se chegou à marca de número 300. E não se chega a 300 programas por acaso. Eu acho muito legal a sua conversa, não é nada enlatado, é diretamente com o ouvinte”.
Valorização do meio
Dilton Coutinho, da Rádio Sociedade de Feira de Santana, deu um depoimento bem pessoal: “Eu sou um homem do rádio, eu vivo o rádio, me emociono com o rádio, e quando surgiu o programa especialmente no rádio, eu tive essa certeza, também, de que é uma valorização do meio”.
Finalizando a gravação do programa especial o governador comentou sobre aspectos técnicos do seu programa semanal. “Na verdade, a gente também não pode abusar da generosidade de vocês, então a gente compacta o programa em cinco, seis minutos, para que ele possa ser encaixado. Talvez por isso seja um pouco mais difícil tratar, como Frei Dito falou, do ‘varejo de cada local’. Aparece cada localidade cujo assunto que acontece na região é um tema de maior relevância, e quando eu vou inaugurar uma obra, aí sim, eu desço a detalhes. Fica mais fácil quando a gente consegue dar uma entrevista, seja ao vivo ou por telefone, a gente pode descer mais no detalhe. Eu sei que cada radialista é cobrado pela sua comunidade. Ele quer saber daquela estrada que não saiu, do posto policial que está faltando e, às vezes, o programa como tem uma abordagem geral, realmente a gente tem que compactar. Eu também tenho uma vivência e uma paixão muito grande pelo rádio, porque eu sei que aquilo que eu digo o agricultor que está na roça, o taxista que está no carro, a moça que está lavando a roupa sempre têm o radinho transmitindo”.
“Por fim agradeço a todas as emissoras que retransmitem o Conversa com o Governador, a cada um de vocês homens e mulheres da comunicação radiofônica. Quando dou uma entrevista, realmente sei da importância que esse veículo tem para que, pelo menos uma vez por semana, as pessoas possam saber o que é que o governador e o Governo do Estado estão fazendo”.