Aliado do presidenciável Aécio Neves (PSDB) em âmbito nacional, o Solidariedade, partido criado em 2013, divulgou nesta segunda-feira (21) um comunicado de repúdio à prisão do vereador de Salvador Marco Prisco (PSDB), um dos líderes da greve da Polícia Militar da Bahia finalizada na última quinta-feira (17). O tucano foi detido na sexta (18), por “crime político grave” cometido na paralisação da PM ocorrida no estado em 2012, quando também encabeçou o movimento, e permanece no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde aguarda julgamento de habeas corpus pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“A prisão de um líder sindical e vereador e seu encaminhamento para um estabelecimento de segurança máxima lembram atitudes de governo ditatorial, que, em vez de dialogar com seus opositores, manda-os para a cadeia”, diz a nota emitida pela legenda recém-nascida. Na Bahia, a sigla declarou, em janeiro deste ano, contrariando as articulações nacionais, apoio ao pré-candidato petista ao Executivo do Estado, Rui Costa. A aliança, porém, se fragilizou e, hoje, é incerta.
“O Solidariedade espera que o Supremo cumpra com seu dever e faça justiça, corrigindo imediatamente esse ato ditatorial e perverso, indigno de um regime democrático”, afirma o partido sobre a retaliação a Prisco, na mensagem assinada pelo deputado federal e presidente nacional do SDD, Paulinho da Força. O vereador preso responde a sete crimes dentro da Lei de Segurança Nacional, entre eles impedir, com violência ou grave ameaça, o livre exercício de qualquer dos Poderes da União ou dos Estados e praticar sabotagem contra instalações militares, meios e vias de transporte. Do Bahia Notícias.