A Marcha da Maconha, protesto que aconteceu no último sábado (26) em São Paulo, reuniu centenas de pessoas que pedem, também, a legalização da droga para fins medicinais no Brasil. Utilizados como terapia em países da Europa e nos Estados Unidos, entre outros, os componentes da cannabis no país tem uso proscrito pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e só podem ser importados depois de autorização do órgão.
Katiele e Norberto Fischer começaram a tratar sua filha de 5 anos, Anny –portadora de síndrome rara que causa problemas de desenvolvimento e crises convulsivas– com o Canabidiol (um dos componentes da maconha) de forma ilegal depois de terem visto experiências de sucesso em outros países. Depois de ter a importação barrada, conseguiram na Justiça o direito de trazer o medicamento para a filha. Como eles, outras pessoas lutam pelo direito de utilizar a cannabis como tratamento médico.
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