Ao participar da inauguração do Viaduto de Narandiba, em Salvador, na manhã desta terça-feira (3), o deputado federal Rui Costa, pré-candidato do PT ao governo da Bahia, lembrou uma aposta que fez com a presidenta Dilma Rousseff, quando foi apresentar, no Palácio do Planalto, um pacote de obras visando a melhoria da mobilidade urbana na capital baiana. “Ela disse que não daria tempo de soltar as licitações antes de 30 de junho deste ano. E eu lhe garanti que faríamos a primeira etapa, que é o viaduto de Narandiba, com recursos próprios e iríamos concluir a obra junto com o lançamento das licitações das avenidas Gal Costa e 29 de Março, que serão feitas com recursos do governo federal. E estou feliz de ter cumprido a promessa, entregando a obra no prazo determinado”.
Rui, que foi o responsável pelo andamento da obra como chefe da Casa Civil, observou que a entrega do viaduto, que liga a avenida Edgard Santos, em Narandiba, ao bairro Imbuí, somente confirma o fato de que ninguém, antes do governador Jaques Wagner, investiu tantos recursos em mobilidade urbana em Salvador. “São R$ 8 bilhões, envolvendo diversas obras estruturantes, algumas já concluídas, como é o caso da Via Expressa e do conjunto de viadutos do aeroporto, e outras em andamento. No caso das avenidas 29 de Março e Gal Costa, já foram assinadas as ordens de serviço”. Com duas faixas e aproximadamente 170 metros, o Viaduto de Narandiba custou cerca de R$ 15 milhões e irá absorver parte do fluxo de automóveis que trafegam pela Paralela, no sentido Aeroporto.
Com o novo equipamento, os motoristas não precisarão utilizar as pistas de rolagem da via para retornar às regiões de Narandiba, Doron, Engomadeira e Tancredo Neves. E, a partir da Avenida Jorge Amado, com destino àqueles bairros, será possível seguir pela rua interna do Imbuí (Shopping CCI/Banco do Brasil) para ter acesso à nova passagem. Da Paralela, os condutores deverão utilizar a via marginal, na entrada do Quartel do Exército, e, após a passarela, subir pela alça à direita, no Condomínio Rio das Pedras. A obra faz parte do Programa de Mobilidade Salvador, um pacote de construções estruturantes projetadas pelo governo do Estado para integrar pontos extremos da cidade.