Por Tânia Nicole*
Somos corpo, mente e espírito. O sopro da vida costuma possuir as mais diferentes explicações, mas a espiritualidade costuma ser a mais intrigante. Como a relação com o transcendental costuma ser particular a cada individuo, podemos dizer que a fé é a graça divina pela qual a fé se processa.
Louvar ao pai e caminhar em sua direção acredita-se, nos leva a plenitude da paz, felicidade e amor. No decorrer de toda a história o homem busca a Deus. Mas como conhecer o que não está materializado? Através de suas obras e com o exercício de nossa fé. Quando dirigimos em nebulosidade, é possível enxergar parte do caminho a nossa frente. Assim é a fé. Mesmo que se desconheça todo o percurso, é importante que se acredite no que está a frente e sigamos adiante.
As orações e meditações nos levam ao contato permanente com uma divindade superior, que nos guia e nos mantem protegidos sob seu manto. Bom com ela, pior sem ela. Religião vem do latim “religare”, ou seja, “religar”. É, portanto, um modo de nos religar a Deus. Seja através de doutrinas filosóficas ou religiosas, a existência do espirito vigora em nosso ser. É diferente do esoterismo, em que há pessoas dotadas de atributos para receberem determinados conhecimentos.
A projeção de Deus está em toda a sua criação. É disposto ao homem exercer seus sentidos e sentir sua grandeza. Sua vontade é que sejamos parte de sua sabedoria. Nossa relação com Deus e com nossos irmãos nos torna pessoas mais desenvolvidas, comprometidas e coerentes. Afinal, somos seres espirituais tendo uma experiência humana.
*Tania Nicole é advogada e jornalista