Aos 15 minutos do segundo tempo da prorrogação da partida entre Brasil e Chile, pelas oitavas de final da Copa do Mundo, o atacante Maurício Pinilla acertou um chute que parou no travessão do goleiro Júlio César. Apesar da frustração por não ter marcado o gol histórico, Pinilla resolveu registrar em si o momento com uma tatuagem do lance que aterrorizou a torcida brasileira no último sábado. O desenho em suas costas mostra o chute com a bola no travessão. Abaixo, ainda estampou “one centimeter from glory” (a um centímetro da glória, em inglês). Depois de postar a foto com o desenho, o atacante do Cagliari, da Itália, recebeu apoio dos fãs, que logo apelidaram a tatuagem de “marca de guerra”. O jogador ainda tatuou a lateral do rosto com outras palavras em inglês: “blessed” (abençoado), no lado direito, e “for Life” (para a vida), no esquerdo.
Briga
Além do quase calar o Mineirão, o atacante chileno, que passou pelo Vasco da Gama em 2008, se envolveu em confusão com o diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva. O assessor da seleção brasileira terá que cumprir uma partida de suspensão por ter dado agredido o jogador – segundo Pinilla, Paiva lhe deu um soco no rosto no intervalo da partida. Pinilla ainda protestou contra a punição imposta pela Fifa e comparou a agressão de Paiva com a mordida de Luis Suárez, que rendeu nove jogos e banimento do futebol por quatro meses ao atacante uruguaio. Da Revista Veja.