Nem bem estreou nesta terça-feira (15), e o novo comercial do BomNegócio. com, criado pela NBS com o humorista e deputado federal Tiririca, terá de ser retirado do ar. A suspensão da veiculação foi feita a pedido do Tribunal Regional Eleitoral-SP, que acatou a um pedido feito pelo próprio partido de Tiririca, o PR. O argumento usado pelo partido é baseado no artigo 45, inciso IV, da lei 9.504/97, que dispõe que, a partir de 1º de julho do ano da eleição, é vedado às emissoras de rádio e televisão, em sua programação normal e noticiário, dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação. O artigo veta ainda às emissoras transmitir programa apresentado ou comentado por candidato escolhido em convenção. Diante de tal possibilidade, e das consequências que uma eventual violação ao dispositivo legal possa acarretar não só para o candidato, mas, também para o partido, o PR decidiu entrar na Justiça Eleitoral.
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Segundo o recurso impetrado, o deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, havia assinado o contrato com o anunciante no primeiro semestre do ano, com cláusula de confidencialidade. Ocorre que Tiririca teve ciência da data de veiculação apenas ontem quando viu a notícia sobre o novo comercial, apesar de já iniciado o período eleitoral. A Justiça acatou o pedido e a veiculação deve ser suspensa. Agência e anunciante prometem em breve enviar um comunicado sobre o assunto. O BomNegócio já teve um de seus comerciais suspenso, quando o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) pediu para que o anunciante alterasse a palavra “Ordinária” exclamada por Compadre Washington em um comercial. Na ocasião, o BomNegócio decidiu por não exibir mais o comercial. A matéria é do Meio & Mensagem.