Com um público de 360 pessoas, foi realizada na quinta-feira (31), no município de Seabra, mais uma edição do “Conversa do Ministério Público”. Estudantes, professores, presidentes de sindicatos e associações, diretores de escolas, conselheiros tutelares e municipais, policiais militares, vereadores, secretários municipais, advogados e membros da sociedade civil dos municípios da Chapada Diamantina compareceram ao evento para entender melhor a atuação do Ministério Público e enviaram mais de uma centena de perguntas ao procurador-geral de Justiça Márcio Fahel.
A preocupação com o meio ambiente, educação e corrupção dominaram os questionamentos direcionados ao Ministério Público. Perguntas sobre atos de improbidade administrativa, estrutura precária de creches e escolas, existência de lixões, falta de saneamento básico, desordenamento urbano e intolerância religiosa foram respondidas pelo procurador-geral de Justiça Márcio Fahel, com o apoio da secretária-geral do MP, promotora de Justiça Ediene Lousado, pelo coordenador da Gestão Estratégica, promotor de Justiça Marcelo Guedes, pelo coordenador da Promotoria Regional de Seabra, promotor de Justiça Rafael Pithon, e pelo promotor de Justiça Clodoaldo Anunciação. “Não estamos aqui para fazer uma ‘caça às bruxas’ e dar espaço a demandas políticas. Este não é o nosso objetivo”, explicou o PGJ, afirmando que a proposta da reunião era explicar o que é o MP, apresentar os nossos projetos e discutir também os nossos problemas. “Também temos deficiências e estamos sujeitos a críticas”, afirmou.
A apresentação sobre o que é o Ministério Público e quais as suas áreas de atuação, de que forma que ele age e sobre quando é possível recorrer à instituição foi feita pelo coordenador da Regional. “O Ministério Público defende os direitos dos cidadãos. Na dúvida, sempre procurem o MP. Se não for da nossa competência, saberemos orientá-los”, afirmou o promotor de Justiça Rafael Pithon. Já o coordenador de Gestão Estratégica, promotor de Justiça Marcelo Guedes, explicou como o MP da Bahia se organizou para melhor atuar em cada uma dessas áreas, através de projetos estratégicos, definidos anualmente em um plano de atuação, e pediu a parceria da comunidade para que o MP possa trabalhar melhor. As informações são do site do MP-BA.