O município de Feira de Santana e região foram alvos nos últimos dias de uma megaoperação conjunta realizada pelas forças de segurança denominada ‘Operação Varredura e Operação Anjos da Guarda’, que envolveu diariamente mais de 150 agentes de segurança das polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal, além do Serviço de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP). No período de sete dias, as ações tiveram como resultado a apreensão de sete armas de fogo, uma arma branca (faca), 23 pessoas conduzidas à delegacia por porte ilegal de arma de fogo ou drogas, três mandados de prisão cumpridos, 10 pessoas presas em flagrante delito, além da recuperação de veículos furtados/roubados.
As abordagens foram realizadas em mais de 182 estabelecimentos, 69 transportes coletivos e 53 pontos de ônibus. Quatro veículos roubados ou furtados foram recuperados e 10 carros e 17 motos apreendidos por documentação irregular. Intensificar as ações de combate a crimes contra as instituições financeiras, homicídios, tráfico de drogas, roubos e cumprimento de mandados de prisão foram as principais metas da operação, que atuou com rondas e abordagens em vários pontos da cidade, utilizando aparato tecnológico de uma aeronave do Grupamento Aéreo da PM (Graer) e uma Unidade Móvel do Centro Integrado de Comando e Controle Móvel (CICCM).
Planejamento
O Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL) vem realizando, há quase dois meses, a Operação Anjos da Guarda, o que possibilitou agregar à Operação Varredura as informações do Serviço de Inteligência da PM. “Já estávamos realizando a operação Anjos da Guarda e por uma determinação da Secretaria de Segurança Pública surgiu a Operação Varredura, onde, por meio de reuniões, percebemos a possibilidade de integrar ambas, já que o objetivo eram os mesmos. Tivemos bons resultados”, explicou o comandante do CPRL, coronel Adelmário Xavier. Segundo ele, a Operação Anjos da Guarda vai prosseguir em dias e horários estratégicos na cidade.
O tenente coronel Vanderval, da Coordenação de Planejamento do CPRL, afirmou que dados estatísticos levantados, com base em manchas criminais apontadas em diversas ocorrências policiais, e as informações do serviço de inteligência da PM “permitiram traçar nossas áreas de atuação”. Para o policial Alheiros, inspetor do Núcleo de Operações Especiais da Policia Rodoviária Federal, a operação conjunta deve acontecer sempre, e alertou sobre a importância do patrulhamento aéreo. “O que não falta é elogios para essa operação conjunta”.
Estiveram envolvidos na ação policiais do Pelotão Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), Comando de Operações Especiais (COE), Núcleo de Operações Especiais da Polícia Rodoviária Federal, Companhias Independentes de Policiamento Especializado (Cipe) – Cipe/Polo Industrial e Cipe/Litoral Norte -, Grupamento Aéreo da PMBA, Companhia de Emprego Tático Operacional (Ceto), Companhias Independentes da 20ª CIPM e 57ª CIPM, 64ª, 65ª, 66ª e 67ª CIPM, CPRL e agentes das Unidades de Missões Especiais.