O debate envolvendo o plano de valorização do salário mínimo no Brasil ganhou mais um capítulo com os vídeos disseminados na internet, mostrando o candidato da oposição à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), votando contra o plano que valorizou o mínimo no governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Nesta terça-feira (14), o deputado federal, Valmir Assunção (PT-BA), disse que “o segundo turno vai esquentar” ainda mais na defesa do projeto de sociedade defendido por Dilma, que busca a reeleição contra o tucano e isso vai atingir diretamente a atuação do então senador mineiro no Congresso Nacional.
“A votação do plano para o governo Dilma foi acirrada, lembro que conseguimos aprovar, mas contra a vontade do PSDB e contra a vontade de Aécio Neves, que não queriam que o salário mínimo tivesse sua valorização garantida por meio de lei para os próximos quatro anos. Ele só não, boa parte do Congresso preferia que o salário mínimo fosse votado ano a ano, colocando em risco sua valorização, mas dando a eles instrumentos para barganhar com o governo federal. A presidente então enviou projeto de lei acabando com essa farra e Aécio foi contra”, dispara Valmir.
O parlamentar petista ainda criticou a história do candidato tucano, citando que ele foi assessor parlamentar entre 1977 e 1981, dos 17 aos 21 anos, mesmo quando morava no estado do Rio de Janeiro, de acordo com biografia oficial – e com pouca repercussão na mídia. “Existe um período que não ficou bem explicado, e foi apontado pela mídia como conflitante na biografia de Aécio Neves. Trata justamente sobre o mesmo espaço de tempo que coincidiu com o período em que o pai do tucano [Aécio Cunha], atuou como deputado federal pela Arena, ente 1963 e 1979, partido que deu apoio e sustentação ao regime militar no Brasil”, completa Assunção, munido de matéria sobre o assunto.