O Posto de Saúde Professor Sabino Silva, localizado no Nordeste de Amaralina, em Salvador, esteve parcialmente fechado na manhã desta sexta-feira (14) devido à manifestação de moradores e servidores que pedem a reforma da unidade. Após um ano que os recursos foram liberados, a obra ainda não foi iniciada e uma série de transtornos é causada devido à falta de infraestrutura do local. Esse é o terceiro ato de um desmembramento das cobranças feitas por lideranças comunitárias do Nordeste e endossadas pelo vereador Luiz Carlos Suíca (PT), que esteve no local junto com os coordenadores do ato, os representantes do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps). O edil petista visitou a unidade de saúde na última semana e cobrou melhorias para o serviço no posto. “A principal reivindicação dos servidores e moradores ainda é a questão de infraestrutura, que deixa parte do posto de saúde sem funcionar, por causa de esgoto a céu aberto, paredes mofadas e falta de salas”, detalha Suíca.
Ainda segundo o vereador, devido às cobranças dos líderes comunitários e das iniciativas do mandato na Câmara de Salvador, a prefeitura local já marcou uma audiência com a comunidade para a segunda-feira (17) com o diretor de Acompanhamento das Ações da Secretaria Municipal de Saúde, Nestor Neto, para tratar do assunto. Único parlamentar municipal presente ao protesto, Suíca apontou a importância do ato do sindicato para visibilizar e cobrar a necessária e atrasada reforma do posto de saúde. “É preciso que haja uma maior articulação entre sindicato, comunidade e o próprio posto, para que a paralisação não seja feita sem conhecimento e sem preparação para a população do Nordeste e para os funcionários”, frisa o petista. O diretor do Sindseps, Bruno Cariranha, falou que a reforma não pode ser apenas com pinturas de paredes, “como alguns vereadores e lideranças tem defendido”. Já o líder comunitário Leu Brasil informou que é prioridade a mobilização de toda a comunidade para garantir a reforma imediata da unidade de saúde.