Depois de acabar com a expectativa em relação a algumas áreas, a espera agora está centrada na relação dos 10 que faltam. Nesta quarta-feira (17) o governador deve finalizar alguns ajustes para o fechamento desses auxiliares, mas alguns já eram especulados, ontem, nos corredores da Governadoria. Espera-se que o atual secretário de Relações Institucionais, Cícero Monteiro (PT), integre o primeiro escalão. Além dele, é citado Carlos Melo, que integrou a equipe de transição e a Casa Civil, substituindo o próprio Rui em sua saída para concorrer nas eleições deste ano. Outro que já é dado como certo é Carlos Martins (PT) que já foi da Fazenda. Os três são mencionados como possíveis de comandarem a Casa Civil.
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Rui admitiu na terça que Martins, considerado seu amigo e um dos que coordenaram a campanha, vai ser oficializado na gestão, porém, não informou qual pasta o petista irá dirigir. Para a nova Secretaria de Desenvolvimento Rural está sendo cotado Jerônimo Rodrigues (PT). O agrônomo foi secretário-executivo do Ministério da Reforma Agrária e é irmão da ex-vereadora de Salvador Marta Rodrigues. Para a Agricultura está sendo especulada uma indicação do presidente estadual do PDT, o deputado federal Félix Mendonça.
Os nomes cogitados são o de Oziel Oliveira e Fernanda Mendonça. Nesta quinta, Rui também deve anunciar aqueles que assumirão o segundo escalão. Alexandre Brust (PDT) deve permanecer na CBPM, na cota do PDT. Recuaram de possíveis indicações, os deputados Valmir Assunção (federal) e Joseildo Ramos (estadual). Segundo o presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação, eles desistiram por causa do critério estabelecido por Rui, de que não deveriam compor o secretariado aqueles que irão concorrer nas eleições municipais de 2016.
Consta que Valmir quer se colocar como possível nome para a Prefeitura de Salvador e Joseildo tem chances de disputar em Alagoinhas. Outro que estaria no páreo para alguma secretaria é o deputado federal Nelson Pelegrino, mas houve burburinhos de que ele teria desistido ou não teria fôlego suficiente para ser alçado ao primeiro escalão do novo governo. Extraído da Tribuna da Bahia.