O prefeito ACM Neto comentou, ainda, sobre o interesse do governo estadual em ter maior participação na realização do Carnaval de Salvador, que durante todos os anos teve como principal organizador a prefeitura. Segundo ele, o governo pode participar, sim. “Não sofro da síndrome do protagonismo. O apoio do governo é importante, apesar de que este ano a prefeitura não recebeu o patrocínio que o governo faz ao município”, disparou, relembrando ainda que não pagou o do ano passado. “Mas eu já disse ao governador, que foi convidado por mim para participar da entrega da chave ao Rei Momo, que se o governo quiser ter uma participação, será bem-vindo”, frisando ainda que a grande diferença de sua gestão este ano foi a organização da festa e as novidades trazidas para a folia, com blocos independentes e sem cordas, como o Furdunço.
Voltando ao tema político, questionado sobre os boatos de que o Pros estaria flertando uma aliança com o governo do PT baiano e, possivelmente, um rompimento com sua base, tal como ocorreu com o PTN, o prefeito ACM Neto disse desconhecer qualquer informação nesse sentido. “Isso foi especulação. Em nenhum momento tive essa informação, seja do presidente do Pros na Bahia, Maurício Trindade, um grande parceiro, corretíssimo, e que tem nos acompanhado na caminhada. E nem do presidente nacional. Não tive informação de que outros partidos estavam querendo cooptar o Pros”, afirmou.
Embora tenha assumido a mágoa que teve com o PTN, que tão logo chegou na base do governo estadual e conquistou o Detran, tendo o petenista Maurício Bacelar na chefia, o alcaide disse que o momento é de focar na administração da cidade e trabalhar. Preferiu não se prolongar sobre a questão de o governo petista ter começado o ano com grandes articulações para o fortalecimento de alianças. Neto continua firme com a afirmação de que ainda tem a maioria na Câmara dos Vereadores e que a relação com o PTN lá continuará sendo a melhor possível em prol da população soteropolitana. Extraído da Tribuna da Bahia.