Manifestantes se reuniram na manhã deste domingo (15), no Farol da Barra, orla de Salvador, e carregaram cartazes com pedidos de combate à corrupção no Brasil e mensagens contra o governo da presidente Dilma Rousseff. Os participantes usaram camisetas nas cores verde e amarela e algumas pessoas usaram nariz de palhaço. Segundo informações dos manifestantes, no “pico” da passeata havia em torno de 8 mil pessoas. De acordo com a Polícia Militar, 6 mil pessoas participaram do protesto. Homens da Polícia Militar e da Guarda Municipal fizeram o policiamento. Não houve registro de confusão.
Os manifestantes começaram a caminhar do Porto da Barra em direção ao Cristo quando começou a chover, muitos usaram bandeiras para se proteger. O grupo caminhou pela Avenida Oceânica até a altura do Barra Center. De lá, eles retornaram no sentido Farol da Barra, não chegando até o Cristo. Segundo manifestantes, eles resolveram retornar depois de um pedido da Transalvador para manter o ordenamento no trânsito na região.
Durante o percurso, os manifestantes fazem apitaço, gritam “Fora PT” e cantam o Hino Nacional. Em um aparelho de som ligado a um microfone, manifestantes pediram que a caminhada fosse realizada de forma pacífica, e que, caso houvesse alguma incitação à violência, a polícia fosse chamada. Entre os manifestantes, também havia pessoas ligadas ao Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed), que carregaram cartaz com o nome da entidade. Verônica Pitanga, uma das representantes, disse que estava no protesto para pedir a saída da presidente Dilma Rousseff.
Outra entidade que participou da caminhada na orla de Salvador foi a “Impeachment Bahia”. Um dos organizadores, Igor Rafael, diz que eles foram ao local protestar também contra a presidente. Estudantes universitários também fizeram parte do movimento na capital baiana, neste domingo. Eles exibiram cartaz com a seguinte mensagem: “MEC eu quero estudar”. A estudante Beatriz Carvalho disse que é uma das pessoas que não consegue realizar o aditamento do programa de financiamento Fies por meio do site do Ministério da Educação. Do Portal G1.