O presidente do PT na Bahia, Everaldo Anunciação, informou que a legenda dará início a uma campanha, dentro da legalidade, para angariar recursos para pagamento de dívida de R$ 13 milhões fruto da campanha eleitoral de 2014. “Vamos pedir contribuição das pessoas, fazer bônus, jantares. Atividades que a legislação permite para quitar a dívida”, diz. Segundo ele, os valores são referentes, principalmente, aos gastos com material gráfico e placas. “O que acontece é que nós fizemos uma previsão de arrecadação que não foi do tamanho que conseguimos. Essa foi a questão central”, disse, ressaltando ainda que o débito só existiu porque a legenda prestou contas de tudo o que gastou.
“Muitos outros partidos não têm dívidas porque não declararam a campanha. Fazem caixa dois. Nós, não”, destacou . O presidente estadual da sigla afirmou ainda que R$ 13 milhões é um valor comum a um partido tão grande como o PT. “Tivemos dificuldade de captação de recursos. É normal que as pessoas vão fazendo doação na medida de que tem perspectiva real de vitória. Havia em setores que apoiam tradicionalmente o PT dúvida sobre a vitória de Rui. Aí o que aconteceu, nós viemos demonstrar do ponto de vista de pesquisa e manifestação popular”.
“Agora o tamanho da dívida é por conta disso. Fizemos uma campanha limpa, com transparência e legalidade”, defendeu. Ainda conforme Anunciação, a sigla vai se reunir na próxima semana para definir como será feita a campanha. “Acho que vai demorar um pouco. Estamos passando por um momento econômico difícil”, reconheceu. De acordo com o site Bahia Notícias, entre as empresas que ficaram sem pagamento estão a Pipa Comunicação Visual, a Pool Empreendimentos Comerciais e a Servgraf Crachás Serviços Comerciais.
O site informa ainda que os contratos foram firmados para terceirizar serviços como distribuição de panfletos e outras peças publicitárias. Eles estão em valores que vão de R$ 750 a mais de R$ 480 mil, e as notas fiscais constam na prestação de contas da campanha do PT ao Tribunal Superior Eleitoral. De Hieros Vasconcelos Rego, da Tribuna da Bahia.