O governo dos Estados Unidos dá demonstrações de que começa a reconhecer oficialmente os benefícios medicinais da maconha, já que um grupo de pesquisa, financiado pelo governo, lançou um relatório que afirma que a planta pode matar células cancerosas. O site The Daily Caller informou nesta sexta-feira (10) que o Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas (NIDA, na sigla em inglês) publicou um relatório que reconhece potenciais benefícios médicos da maconha, algo que o governo dos EUA rejeitou, ao classificar e manter a maconha como uma droga de Classe I, que tem elevado potencial para abuso, assim como a heroína, o LSD e o ecstasy.
“Estudos recentes em animais mostraram que a maconha pode matar algumas células cancerosas e reduzir o tamanho de outras”, aponta o relatório do NIDA. “Evidências de um estudo realizado em animais sugere que extratos da planta inteira da maconha podem encolher um dos mais graves tipos de tumores cerebrais. Investigação em ratos mostraram que estes extratos, quando utilizados com radiação, aumentaram ainda mais os efeitos”.
Vários estados dos EUA permitem o uso da maconha medicinal e alguns permitem o uso recreativo, mas o governo federal proíbe. O Departamento de Justiça, na última quarta-feira, divulgou um comunicado que afirma que, mesmo não barrando a execução de programas que permitem o uso da maconha medicinal, continuará a procurar usuário de maconha. As informações foram extraídas do site do jornal O Globo.