O ministro da Defesa, Jaques Wagner, disse que a ida do vice-presidente, Michel Temer (PMDB), para a articulação política é uma “medida apaziguadora” e que numa coalização ônus e bônus devem ser repartidos entre os envolvidos. “Trazer Michel Temer é uma medida pacificadora, que mostra a decisão de compartilhar. Você tem que entrar em uma coalizão podendo dividir ônus e bônus”, disse o ministro durante um evento no Rio de Janeiro.
Wagner também defendeu o ajuste fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. “Não há nada que entre e saia do Congresso da mesma maneira. Não podemos dizer que nada muda. Ou fazemos o ajuste ou não voltaremos para a rota de crescimento”, destacou.
Sobre os protestos contra o governo da presidente Dilma Rousseff realizados em diversas cidades do país no último domingo, o ministro disse que o governo encara a situação com tranquilidade. Sobre os pedidos de uma intervenção militar, Jaques Wagner disse que este é o desejo de uma minoria e que “está claro para a força brasileira que o nosso é Constituição. Ela é a nossa Bíblia”. Extraído do site Brasil 247/Bahia.