Em preparação para enfrentar o seu maior rival, Luciano Todo Duro, o boxeador Reginaldo Holyfield se envolveu em uma confusão e acabou sendo ferido por ambulantes na avenida Sete de Setembro, no centro de Salvador, no início da tarde desta terça-feira (14). De acordo com informações da Central de Polícias (Centel), o atleta alegou ter sido chamado de “corno e viado” por um vendedor de coco e o agrediu. Entretanto, por conta da agressão, Holyfield acabou sendo alvo de oito ambulantes que desferiram socos e pontapés no lutador. Ainda presente no local, Holyfield foi atendido por uma ambulância do Samu, que aplicou cinco pontos em um ferimento na cabeça, ocasionado pela confusão.
O lutador disse ao Portal G1, que a confusão começou após ser provocado por ambulantes, e que um deles chegou a passar a mão nas nádegas dele. “Eu estava indo para o dentista, e quando estou passando ali pelo relógio de São Pedro, começam a me xingar. Aí eu fui até eles e disse: ‘como é que vocês me chamam disso’. E voltei. Aí nisso continuaram. Você sabe que eu sou cabeça quente e não aguentei. E aí joguei [bati]. Chutei. Aí começaram a vir. Veio um, veio dois, veio três. Até que um pegou um pau e bateu na minha cabeça. Depois vieram mais 20. Aí começaram a me dar pancada e eu comecei a correr e fui parar no quartel dos Aflitos [da PM]”, conta Holyfield. “Além disso, esse rebanho de covarde quis pegar na minha bunda. Eu sou um homem que não digo um ‘ai’. Não brigo com ninguém. Não sou de confusão”, afirma.
Charles Sacramento, advogado de Holyfield, afirmou que o lutador foi agredido não só moralmente, mas fisicamente, e procurou se defender. “Quando ele diz que ‘jogou’, foi para se defender. Além do mais, vários cidadãos pegaram nas nádegas dele e, consequentemente, ele foi em defesa de sua honra. Todos sabem que Holyfield é um evangélico de bem e defende o esporte”, diz. Holyfield ficou ferido na cabeça, onde levou cinco pontos, nas mãos e na testa. Ele foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) dos Barris e depois seguiu para o Instituto Médico Legal, para fazer exame de corpo delito. O caso está sendo investigado pela 1ª delegacia dos Barris. Com informações do Portal G1. A matéria foi editada às 21h13, desta terça-feira.