O deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB), vice-presidente da CPI da Petrobras, considerou lamentável a declaração do ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT), que pregou a permanência do tesoureiro do PT, João Vaccari, no cargo e no partido, apesar de ter sido preso, nesta quarta-feira (15), em mais uma fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Wagner disse não ver motivos para o afastamento de companheiro “até que se concluam definitivamente as acusações”.
Para Imbassahy, o ex-governador da Bahia, que sempre defendeu o governo petista como republicano, deveria ter outra postura e não lançar dúvidas sobre o trabalho de instituições tão respeitadas no Brasil quanto a Justiça Federal, a Polícia Federal e o Ministério Público.
“É impensável que um ministro de Estado defenda alguém que há tempos vem sendo investigado; sobre quem pesam indícios fortíssimos de participação em um grande esquema de corrupção, além de ser apontado pelos principais delatores da Operação Lava Jato como um agente da roubalheira na Petrobras, dentro do PT. Assim funciona esse governo, acobertando os companheiros independentemente da sua culpabilidade”, assinalou Imbassahy.