Os deputados baianos aprovaram na Assembleia Legislativa, na noite desta quarta-feira (6), projeto de lei que reajusta em 6,41% o salário dos servidores estaduais por 41 votos a 17. A sessão na Casa Legislativa foi tumultuada com desentendimento entre deputados e servidores que se manifestaram contrários à proposta. Dividido em duas parcelas, o reajuste no salário foi aprovado da seguinte maneira: reatroativo a março e 2,91% a novembro.
Na sessão de terça-feira (5), o governo sofreu uma derrota parcial ao não conseguir a aprovação sem os deputados do PDT. O nível de insatisfação dos servidores estaduais aumentava a cada discurso dos deputados estaduais governistas durante a sessão do reajuste salarial parcelado aos funcionários públicos. Quando os deputados iniciavam a defesa ao governo do estado, os servidores se viravam de costas.
Em outros momentos da sessão de ontem, em meio às vaias e críticas, o deputado Rosemberg Pinto (PT), que presidiu a mesa, também chegou a pedir que identificasse um manifestante para que fosse retirado da galeria, provocando a ira dos deputados opositores, assim como também aconteceu na sessão desta quarta.
Protesto e confusão
Após as manifestações contrárias a aprovação do projeto de reajuste de servidores, o clima esquentou no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia. Primeiro, o deputado estadual Zé Neto (PT) demonstrou irritação com os protestos e com os xingamentos aos parlamentares baianos.
Mas foi quando o presidente do Legislativo, deputado Marcelo Nilo (PDT) pediu apoio da segurança para retirar um servidor que a confusão se generalizou. Adolfo Viana (PSDB), Leur Lomanto Júnior (PMDB) e Pablo Barrozo (DEM) ‘entraram no circuito’ para contornar a situação e os manifestantes não foram expulsos. As informações foram extraídas do site Bocão News.