De acordo com uma nova pesquisa, a batalha do volante parece já ter um vencedor – ou melhor, vencedora: motoristas mulheres superaram os homens não só nos testes avaliados de dentro do carro, mas também quando observadas anonimamente usando um dos cruzamentos mais movimentados do Reino Unido, o Hyde Park Corner. Um total de 50 motoristas enfrentaram avaliação de dentro do carro, enquanto 200 foram assistidos no cruzamento. Testados em 14 aspectos diferentes de condução, as mulheres marcaram 23,6 pontos de um total possível de 30, enquanto os homens totalizaram apenas 19,8 pontos.
Mas outra parte da pesquisa, realizada pela Seguradora Privilege, apontou que apenas 28% das mulheres achavam que dirigiam melhor que os homens, enquanto somente 13% deles acreditavam que elas eram superiores por trás dos volantes. Na categoria direção defensiva, apenas 4% das mulheres, mas 27% dos homens deixavam o carro ficar muito perto do veículo da frente.
A opinião das pessoas sobre suas habilidades de condução se distinguiam drasticamente de suas habilidades reais. Quando perguntados se eles achavam que dirigiam na velocidade apropriada para a situação, 84% dos homens afirmaram que regularmente o faziam, o que estava em contraste com os 64% que realmente respeitavam. Além disso, enquanto mais da metade dos homens acelerou no sinal amarelo, apenas 14% das mulheres o fizeram.
Apenas 1% das mulheres, mas 14% dos homens, impediram a passagem de um carro para a pista desejada, enquanto 24% dos homens, mas apenas 16% das mulheres, admitiram o uso de celulares enquanto estava no volante. No quesito cortesia nas estradas, as mulheres também lideraram, com 39% sempre sendo educadas com outros pilotos, em comparação com apenas 28% dos homens.
“Fiquei bastante surpreso com os resultados, porque na minha experiência os homens sempre foram os melhores alunos e, geralmente, tiveram melhor desempenho nas aulas”, disse o instrutor de condução Neil Beeson, que organizou os testes para Privilege. “No entanto, é possível que as mulheres absorvam a informação melhor.” Extraído na íntegra do site do jornal O Globo.