O coordenador nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri, vai liderar os protestos às teses antidemocráticas e totalitárias do Congresso do PT, a exemplo do controle econômico da mídia para censurar a imprensa. A manifestação do MBL será às 16 horas, na quinta-feira (11), nas proximidades do encontro petista, que acontecerá no Hotel Pestana, no Rio Vermelho.
Para Kim, o caderno de teses do PT não respeita o processo democrático. “É uma radicalização desesperada de um partido em crise na tentativa de inflamar a militância petista. É muito mais propaganda do que um plano de ação”. O ativista chega a Salvador nesta terça-feira (08). Pela manhã, às nove horas, ele toma café com o deputado federal José Carlos Aleluia e outros oposicionistas, no Mercado Municipal do Rio Vermelho (antiga Ceasinha). O encontro é aberto à imprensa.
Além de participar da manifestação antipetista, Kim vai se reunir com colaboradores baianos e fortalecer o MBL na Bahia. De acordo com o coordenador nacional, o MBL já tem representação em 173 cidades do País. O movimento surgiu a partir das redes sociais logo depois da reeleição da presidente Dilma Rousseff. Foi um dos organizadores das manifestações populares de 15 de março e 12 de abril deste ano. Atualmente a principal bandeira do MBL é a luta pelo impeachment de Dilma.
No dia 27 de maio, Kim e mais algumas centenas de ativistas do MBL chegaram a Brasília, cumprindo a Marcha pela Liberdade em Defesa da República, que partiu de São Paulo. Na capital federal, eles protocolaram um pedido de impeachment no Congresso Nacional, sendo recebido por líderes da oposição. Durante o trajeto, Kim chegou a ser atropelado por um motorista embriagado, mas se encontra bem. “Estou zerado”, garante o jovem de 19 anos, filho de metalúrgico e roqueiro.
Kim informa que o MBL é um movimento liberal, que defende a república com menos estado e menos impostos. Segundo ele, a iniciativa é mantida por doações e não é braço de nenhum partido político. “Temos dificuldades para a manutenção de nossas ações. Não temos apoio de nenhum grupo empresarial. A elite brasileira quer ir para Miami. Não quer melhorar o Brasil”.