A convocação do segmento empresarial para colaborar com o fortalecimento da educação foi reforçada pelo governador Rui Costa no Fórum Empresarial da Bahia, realizado nesta quinta-feira (11), na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), no bairro do Stiep, em Salvador. O evento reuniu mais de 30 entidades ligadas à agricultura, comércio e indústria. Na acasião, também foram discutidas questões como a desburocratização do setor público, o Aeroporto de Salvador, o Centro de Convenções da Bahia, carga tributária e horário de verão.
O governador apresentou o programa Educar para Transformar – Pacto pela Educação e relacionou o fortalecimento da educação ao desenvolvimento econômico do estado. “A Bahia possui hoje a segunda maior rede de ensino profissionalizante do País. Com o fortalecimento da educação, nós teremos também mão de obra de melhor qualidade. Então, essa parceria com o segmento empresarial é um círculo virtuoso que tem o potencial inclusive de atrair mais empresas para o estado, gerando mais emprego e renda para a nossa população”, afirmou.
Rui Costa explicou que serão enviados à Assembleia Legislativa projetos de lei para incentivar o primeiro estágio para quem estiver participando de cursos profissionalizantes e ainda para que estudantes de família de baixa renda tenham mais facilidades para fazer uma faculdade. “Com isso, os estudantes vão se empenhar muito mais durante os três anos de curso técnico. Todos querem ter logo a sua empregabilidade, inclusive para que possam ajudar os seus familiares nas despesas de casa”.
Demandas dos empresários
O governador abordou também a construção do novo Centro de Convenções, no bairro do Comércio, para atrair eventos nacionais e internacionais, e o melhor aproveitamento da Arena Fonte Nova para feiras e outras iniciativas do segmento empresarial. Em seguida, ele respondeu às dúvidas dos empresários, que quiseram saber, entre outros assuntos, sobre a reforma tributária.
Outro assunto que gerou interesse dos presentes está relacionado ao pacote de concessões de obras púbicas à iniciativa privada. O presidente do Fórum, Victor Ventim, observou que esse novo pacote oferecido para o capital privado pode receber o financiamento de bancos oficiais. “Isso é bom, já que a iniciativa privada é mais veloz nas suas decisões e na execução dos seus projetos. Com isso, o Estado poderá usar seu dinheiro para saúde, educação, segurança, que são áreas mais nobres e que merecem a preocupação do Estado para melhorar a vida do cidadão”, disse Ventim.