Em greve há 21 dias, os agentes comunitários de saúde e de endemias decidiram em reunião que aconteceu na quarta-feira (15) manter a greve da categoria até o dia 29 do mês corrente. Ciente do momento delicado em relação a doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e pelo Aedes albopictus, o vereador Geraldo Júnior (SD) pede celeridade na negociação com os agentes salientando que – em nota – a prefeitura de Salvador informou que foram fechados acordos com outros sindicatos e associações que resultou aos agentes um reajuste de 13,9% retroativo a maio, elevando o salário-base de R$ 692,08 para R$ 788.
“Salvador está passando por um momento de epidemiais e o combate aos mosquitos transmissores da dengue, chikungunya e zika, não podem parar. Enquanto a greve dos agentes continua, os transmissores se proliferam”, explicou o edil que ressaltou o interesse da prefeitura e do secretário municipal de gestão, Alexandre Pauperio, em chegar a um acordo. Também falou sobre e o empenho da prefeitura no combate aos mosquitos transmissores.
De acordo com o vereador, a prefeitura tem atendidos aos bairros através do Centro de Controle. “Está semana a prefeitura atendeu aos bairros IAPI, Caixa D’água e Liberdade através do Centro de Controle de Zoonoses. A Vigilância Epidemiológica apresentou dados que indicam redução significativa no número de contágios (76%), mas precisamos de ações conjuntas”, defendeu o edil. Geraldo Júnior disse ainda que a participação popular é fundamental para alcançar o êxito na ação de combate endêmico.
“Todos nós estamos envolvidos no processo de combate aos mosquitos. É preciso também que a população colabore evitando deixar focos de proliferação dos mosquitos”, afirmou. No mês passado o vereador deu entrada no projeto de Lei nº 161/15 que regulamenta a utilização de métodos naturais como reforço ao combate à dengue.