Ainda não é oficial, mas os nomes dos novos ministros do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) já circulam em sites nacionais e grupos de redes sociais. As informações dão conta de que Dilma vai anunciar neste sexta-feira (2), às 10h30, em declaração à imprensa, a reforma administrativa que vai cortar dez dos 39 ministérios existentes no país.
Após reuniões com o ex-presidente Lula, que atua como consultor político de Dilma, e com o vice-presidente Michel Temer, os nomes começaram pipocar de todos os lugares e por todas as fontes que se possa imaginar. Parecia especulação de venda de jogador de futebol. Sem delongas, os novos ministros ou titulares remanejados são Miguel Rossetto, que vai para o Ministério do Trabalho e da Previdência Social, e Ricardo Berzoini, que assume a Secretaria de Governo. A novidade é o peemedebista Marcelo Castro (PI), que vai substituir Arthur Chioro, na Saúde.
Nos textos divulgados pela mídia especializada em especulações, ainda tem o gaúcho Celso Pansera (PMDB-RJ), que vai comandar a pasta de Ciências e Tecnologias deixada por Aldo Rebelo (PCdoB-AL), que se desloca para o Ministério da Defesa. Seguindo a lista, o Ministério dos Portos fica com Hélder Barbalho, antes ministro da Pesca e Aquicultura. Hélder é filho do ex-governador do Pará Jader Barbalho e foi candidato a governador do Estado em 2014, mas foi derrotado pelo tucano Simão Jatene.
O ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, deixa a Defesa para se dedicar às negociações políticas da Casa Civil, cargo cobiçado por ela há tempo. Wagner vai substituir o apagadão Aloizio Mercadante, que vai assumir o Ministério da Educação como um presente de consolação. O novo Ministério da Cidadania, que funde Secretarias Especiais com status de ministérios, deve ficar com a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ). Os nomes não foram anunciados ainda, mas dificilmente essa lista sofrerá alteração durante a madrugada.
Jornal da Chapada