A partir das 8h30 desta sexta-feira (6), o Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba), em Salvador, desenvolve a Universidade do Diabetes (Unidia) com atividades temáticas nas Faculdades do Corpo e Mente, Medicamentos, Alimentação Saudável e Saúde Cidadã. As Faculdades funcionarão pela manhã e à tarde, no Cedeba (Av. ACM, Centro de Atenção à Saúde, prédio do antigo IAPSEB).
As atividades antecipam a celebração do Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro), tendo como objetivo ampliar os conhecimentos dos pacientes sobre o diabetes, doença que cresce em todo o mundo. A educação é considerada o passaporte para melhor qualidade de vida do diabético. E a experiência da Universidade do Diabetes já alcançou 91 municípios da Bahia. Diabetes sem controle leva a complicações que podem incapacitar e reduzir a expectativa de vida.
NÚMEROS
Em 2013, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) estimou que no Brasil 6,2% da população de 18 anos ou mais de idade referiram diagnóstico médico de diabetes, o equivalente a um contingente de 9,1 milhões de pessoas. O nordeste do País apresentou prevalência da doença de 5,4 %, e Salvador 5,0 % nos adultos com mais de 18 anos. As mulheres (7,0%) apresentaram maior proporção de relato de diagnóstico de diabetes que os homens (5,4%). Considerando a situação do domicílio, na área urbana 6,5% da população de 18 anos ou mais de idade referiu diagnóstico médico de diabetes, enquanto que área rural a proporção foi de 4,6%.
AZUL COR DO DIABETES
O símbolo do Dia Mundial do Diabetes é um círculo azul, que traduz a união entre os povos. Desde a definição da data, em 1991, a Federação Internacional de Diabetes (IDF) buscou um símbolo simples para permitir a reprodução em larga escala e uso por qualquer pessoa que quisesse dar apoio à campanha. O azul representa o céu e a cor da bandeira da Organização das Nações Unidas (ONU), que simboliza a união entre os países.