O primeiro boletim emitido pela Associação dos Condutores de Visitantes do Vale do Capão (ACV-VC), nesta terça (24), informava que o Vale do Capão, no município de Palmeiras, mais uma vez amanheceu coberto de fumaça. Só que durante a noite, por volta das 20h, a associação informou que a chuva tinha chegado à região, o que animou os combatentes depois de uma terça de trabalho intenso na Serra da Moitinha, onde continuaram o rescaldo do foco que ameaça o Gerais do Vieira. “Chove no Vale do Capão. Esperamos que a chuva venha com força para apagar todas as brasas que ainda restam”.
De acordo com as informações da ACV-VC, os brigadistas saíram logo pela manhã e só retornaram às 17h. Desta vez, o grupo contou com um equipamento mais eficiente para o combate, uma bomba MAC3, que possibilitou a brigada jogar mais de 3mil litros de água no rescaldo. No início da noite, mais uma equipe continuou o trabalho na Serra da Moitinha, onde a fumaça está mais intensa.
Junto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra o Parque Nacional da Chapada Diamantina (PNCD), a ACV-VC traçou a estratégia para o combate em um local conhecido como ‘Araújo’. “O ICMBio vai colocar um efetivo de homens e dará combate com uma aeronave. Também tem muita fumaça saindo da subida do Araújo [Morro Branco] e vamos avaliar a necessidade de subir para lá também”, afirma nota divulgada pela associação.
O boletim desta noite de terça (24) ainda informa que a linha de fogo mais forte continua sendo na região do Ancorado, onde uma floresta de grande porte é consumida. “Vamos aguardar a brigada que está entrando em combate agora voltar (em torno de 3h da manhã) para finalizar os trabalhos de hoje”.
Jornal da Chapada