Destaque na conservação e reprodução da fauna brasileira, o Parque Zoobotânico Getúlio Vargas, em Salvador, conseguiu reproduzir 114 espécimes neste ano de 2015. Esse resultado é fruto do trabalho da equipe técnica do Zoológico que tem como a missão a preservação, principalmente dos animais ameaçados de extinção. Foram 45 aves, 55 répteis e 14 mamíferos reproduzidos em cativeiro no Zoo, entre eles, a onça-preta, que recebeu através de votação popular o nome de Diaurum. Hoje, o Jardim Zoológico conta com 1.629 animais em seu plantel, sendo eles 90% nativos.
Coordenador do Parque, Gerson Norberto destacou os procedimentos técnicos realizados no Zoo como principal fator para o sucesso. “A reprodução em cativeiro é uma importante ferramenta para manutenção das espécies. Para isso, o Zoológico conta com uma equipe especializada, desenvolvendo ações de medicina preventiva, nutrição, ambientação dos recintos, entre outros, que garantem o bem-estar animal”, disse Norberto.
O Zoo implantou o Programa de Manejo, Conservação e Reprodução de Espécies Selvagens em Cativeiro, em parceira com pesquisadores de Universidades e Zoológicos do Brasil e Exterior. O Programa já conseguiu a reprodução de 38% dos animais do Parque, destacando-se a reprodução do mico-leão-de-cara-dourada, espécie endêmica da Mata Atlântica da Bahia. Outras espécies mantidas pelo programa são onça-pintada, jaguatirica, sussuarana, macaco-prego-de-peito-amarelo, lôbo-guará, arara-azul e harpia.
Para garantir todos esses cuidados com os animais, o Parque também é equipado com uma clínica veterinária, que oferece serviços ambulatoriais, clínicos e cirúrgicos, além de organizar tratamentos preventivos, como vermifugações, vacinações, controle de ectoparasitas, entre outros.