O presidente estadual do PMDB e ex-ministro Geddel Vieira Lima comentou o relatório da Polícia Federal (PF), divulgado pelo jornal O Globo. O documento aponta que o peemedebista trocou diversas mensagens com o presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro, condenado a mais de 16 anos de prisão na Operação Lava Jato. Em entrevista à rádio Metrópole na manhã desta quinta-feira (21), Geddel classificou o ocorrido como “uma coisa engraçada” e disse que as pessoas podem transformar “coisas normais em criminosas”.
“Não há, na troca de mensagens, nenhuma ilegitimidade e nem imoralidade. O que foi tratado nas mensagens é o seguinte: eu fui vice-presidente jurídico da Caixa e procurei grandes empresas para oferecer negócios da Caixa, e Léo Pinheiro e o OAS foram procurados. Eu estava tratando com Léo de documentos, onde está o problema? Consegui liberar crédito, eu ia tratar capital de giro com quem? Era minha obrigação”, defendeu.
Geddel afirmou ainda que mediou uma tese com relação as concessões. “Léo Pinheiro levou uma tese da concessão do aeroporto de Cumbica em São Paulo, ele pediu para eu marcar uma audiência com Moreira Franco, ministro da Aviação, porque havia uma tese de que quem havia vencido uma licitação não poderia participar de outra. Nessa venceu a Odebrecht, outros amigos nossos da Bahia. Eu mediei uma tese”, afirmou. Redação do site Política Livre.