Em viagem a Brasília, o deputado estadual e líder da bancada do PT na Alba, Rosemberg Pinto, esteve reunido com o Ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, na última terça (26), em seu gabinete. Na oportunidade o parlamentar parabenizou a atuação do Ministro e amigo que agora, como chefe da Casa Civil, participa das principais decisões do Palácio do Planalto, e solicitou um reforço de Wagner para marcação de uma audiência com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, para que um grupo de trabalho de técnicos da Ceplac-BA possa apresentar propostas para o futuro da Ceplac que vem a algum tempo sofrendo com ameaça de extinção por inanição ou por decreto.
A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) visa promover a competitividade e sustentabilidade dos segmentos agropecuário, agroflorestal e agroindustrial para o desenvolvimento das regiões produtoras de cacau, tendo o cliente como parceiro. Vinculado ao órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atua em seis estados do Brasil: Bahia, Espírito Santo, Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso.
Criada em 20 de fevereiro de 1957, época em que a economia cacaueira atravessava uma grave crise, teve sua atuação, nos seus primórdios, centrada basicamente no apoio à cacauicultura. Desde a sua criação vem acumulando inúmeras conquistas, graças ao seu modelo de atuação integrada, onde num só Órgão, desenvolve-se atividades de pesquisa, extensão rural e ensino agrícola.
O Deputado está preocupado com a informação de que o órgão seja reduzido a uma Coordenadoria.
Matadouro Itororó e Petrobrás
Demanda antiga da região, Rosemberg conversou com Wagner para que juntos pudessem pensar em uma solução definitiva pela reativação do matadouro de Itororó. O ministro se comprometeu de pesquisar a possibilidade de recursos provenientes do Ministério da Agricultura para a viabilização dessa solicitação tão aguardada e importante para o desenvolvimento da região.
O deputado, mais uma vez, levantou a preocupação com o futuro da Petrobrás, hoje alvo de denuncismo e também impactada pelo valor do barril do petróleo no mercado internacional. Ainda, teme que medidas possam ser tomadas no Conselho de Administração da companhia possam reduzir ainda mais os investimentos da Petrobras na Bahia, além dos planos de vendas de ativos.