O vereador de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), mesmo atuando na capital tem base política espalhada por diferentes regiões da Bahia. É o caso de Vitória da Conquista, onde o edil teve 1,5 mil votos quando se candidatou a deputado estadual em 2014, chegando a ter a terceira maior votação da sigla na cidade do sudoeste. Nesta segunda-feira (25), Suíca destaca a unidade política do PT no município, que escolheu marchar com Zé Raimundo, ex-prefeito e atual deputado estadual, para o pleito deste ano. “Quero, antes de tudo, agradecer e pedir licença ao povo de Vitória da Conquista e informar que temos a obrigação de construir um partido que englobe todo o estado”, salienta o petista, que atua como presidente da Federação Estadual de Limpeza (Fetralimp) e tem mais de 27 anos de filiação ao PT.
O petista salienta a atuação do vereador Júlio Honorato na Câmara de Conquista. “Somos da mesma tendência do PT [EPS] e temos afinidade, inclusive no setor social estudamos pautas evidenciando sempre os movimentos sociais”. Sobre a conjuntura política atual, o vereador soteropolitano diz que o PT saiu na frente com unidade e que “a escolha do nome de Zé Raimundo é fundamental para fazer a sucessão de Guilherme Menezes”. “Guilherme foi de suma importância no processo histórico de gestão na cidade, sendo um dos prefeitos pioneiros no Brasil pós-diretas. Um dos primeiros a implementar o orçamento participativo no país e tudo isso precisa ser respeitado”.
De acordo com Suíca, assim como Guilherme, Zé Raimundo foi fundamental no direcionamento de políticas para Conquista e para a região sudoeste, além de reforçar o terceiro bloco do PT com os movimentos sociais na frente dos debates. “Foi Zé Raimundo que auxiliou a implantação da Ufba [Universidade Federal] de Conquista e a ampliação de novos cursos da Uesb [Universidade Estadual do Sudoeste]. O PT sempre teve papel fundamental que fez de Conquista uma região com população politizada e participativa, inclusive na zona rural”.
Suíca diz também que Conquista possui, historicamente, organização sindical atuante com instituições ligadas aos trabalhadores de limpeza (Sindilimp), além de sindicatos de bancários, profissionais da saúde, movimentos sociais como o sem-terra e dos desempregados. “Atualmente a crise e alguns problemas têm afligido a região, o não pagamento de salários por parte dos terceirizados, deve ser, por exemplo, alvo de profunda autocrítica do partido e seus militantes do governo”.