O Supremo Tribunal Federal (STF) está sendo cobrado de todos os lados e virou alvo de chacota no país por segurar processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – condutor da nau que pede o impedimento da presidente Dilma.
Dessa vez foi o ex-governador do Ceará, Cid Gomes (PDT), que atacou a corte e disse, na sua festa de aniversário, em Sobral, que se ele estiver envolvido no esquema de corrupção da Petrobras, o ministro do STF, Teori Zavascki, relator da Lava Jato, é “corno”; o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é “ladrão” e o juiz Sérgio Moro, que comanda as investigações da primeira instância, é “picareta”.
O nome de Cid Gomes aparece numa lista apreendida pela Lava Jato na sede da Odebrecht que está sob investigação do STF, ao lado do valor de R$ 200 mil e do codinome “falso”.