Uma denúncia anônima de um possível atentado contra o senador Aécio Neves (PSDB) foi relatada, na última quarta-feira (11), e levou o acionamento da Polícia Militar, que após checagem das informações sugeriu a ampliação da segurança do senador, que agora conta com escola da Polícia Civil. De acordo com a Folha de São Paulo, o autor da denúncia procurou o serviço conhecido como “Alô, Senado”. Na ligação, o homem revelou que falava de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. “Estou precisando passar uma informação porque estou tentando falar no Departamento de Polícia Civil de Brasília e não estou conseguindo desde ontem. Vou te passar uma anotação e se você puder fazer a gentileza de passar essa anotação para a Polícia Civil aí perto vou te agradecer muito”, solicitou.
A partir daí, ele disse que queria passar informações sobre um possível “atentado no Planalto”. “Não conheço Brasília. Não conheço nada daí. Só sei que tem um Fiat Palio, vou te passar a placa dele e você passa para a Polícia Civil para eles averiguarem”, prossegue o homem. O denunciante passa então os dados do automóvel e afirma que o veículo foi roubado no interior de Minas. “Não tenho muita certeza não, mas parece que o alvo deles é o Aécio Neves”, conclui.
A atendente então questiona se “o foco é o Palácio do Planalto ou Congresso Nacional?”. “É o Senado”, responde o homem, que não teve o nome divulgado por questões de segurança. “E o político ao qual eles estão querendo parece que é o Aécio Neves, mas esta informação eu não te passo com muita segurança não”, completou.
O “Alô Senado” repassou as informações à Polícia Legislativa, que acionou a Polícia Militar. Esta, por sua vez, checou os dados repassados pelo denunciante e constatou que o carro citado por ele era, de fato, roubado. A partir daí, as autoridades acionaram o gabinete de Aécio e recomendaram que o senador ampliasse sua equipe de segurança. Desde então, policiais civis foram destacados para acompanhá-lo, discretamente. Com informações do site Bahia.ba.