A produção de cervejas artesanais tem aumentado na Chapada Diamantina, assim como em todo o Brasil. A Bahia, inclusive, é um dos estados onde o consumo de cerveja mais aumentou nos últimos anos. Os destaques para a produção artesanal na região são a Cavalo do Cão, do Vale do Capão, no distrito de Caeté-Açu, em Palmeiras; Sincorá e Chapada, de Lençóis e Cangaceira, de Mucugê. Segundo Fábio Gonzalez, produtor da cerveja Cavalo do Cão, as cervejas industriais são feitas em larga escala para atingir um maior número de consumidores, o que interfere na sua qualidade. Por outro lado, beber uma cerveja artesanal permite o contato direto com o produtor, além de oferecer ingredientes selecionados, com menor quantidade ou até livre de conservantes.
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“Geralmente a indústria utiliza apenas 50% de malte e adiciona outros cereais (como o milho) para baixar os custos de produção. Por isso as cervejas chegam ao mercado com um preço relativamente baixo. As cervejarias artesanais são elaboradas em pequena escala, tendo como foco a qualidade de seus produtos. A fermentação e maturação da cerveja acontecem sem pressa, sem adição de produtos químicos para adiantar o processo. Outro diferencial importante é que acostumamos a manter tradições, como a ‘Lei da Pureza Alemã’, que prevê somente a utilização de água, lúpulo e cevada, sem conservantes ou produtos transgênicos. Uma frase que sempre uso é ‘Beba menos, mas beba melhor’”, explica. Com informações do Guia Chapada Diamantina.