Roda de conversa, debates e atividades em grupo onde participantes trocaram experiências, elaboraram diagnósticos e problematizaram as causas e conseqüências dos incêndios florestais, em busca de ações educativas sobre prevenção do fogo na Chapada Diamantina. Esta foi mais uma oficina de educação ambiental do programa Bahia Sem Fogo que aconteceu, na última quinta-feira (29), no município de Lençóis.
Para a representante do Parlamento Nacional Juventude pela Água (PNJA), Nágila Lima, o evento foi fundamental para dialogar com outras pessoas que estão inseridas no contexto dos incêndios florestais que acontecem na Chapada. “Quando a gente conversa com vários atores que entendem sobre o fogo, combate e prevenção, fica muito mais fácil chegar a um denominador comum”, disse Lima.
O representante da Associação dos Professores Licenciados do Brasil (APLB), em Lençóis, Vitor Camões, também esteve presente na oficina. Para ele, as questões ambientais influenciam diretamente na vida dos moradores da região e a oficina contribui para discutir e aprender sobre prevenção. “Foi um momento importante para saber mais sobre prevenção. Precisamos entender o que não devemos para fazer para estimular os incêndios. Precisamos cuidar do meio ambiente”.
Os focos e queimadas são constantes nas regiões da Chapada Diamantina, principalmente no período de agosto a dezembro, por conta da estiagem. O que afeta o meio ambiente, a economia e a saúde.
O objetivo das oficinas de educação ambiental do programa Bahia sem Fogo, uma parceria da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Estadual de Educação (SEC) e Corpo de Bombeiros, é percorrer as regiões da Chapada Diamantina, durante setembro a dezembro. A ideia é sensibilizar brigadistas voluntários, agricultores, professores, estudantes e demais pessoas como agentes na mobilização da prevenção de combate e prevenção as queimadas. As informações são da Sema.