A Rede de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa, coordenada pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), esteve reunida nesta terça-feira (25), articulando ações integradas para dar celeridade aos processos de violação de direitos na área. Na ocasião, a ialorixá Jaciara Ribeiro, do Abassá de Ogum (Salvador), e Tatá Ricardo Tavares, do terreiro Lembá (Camaçari), compartilharam denúncias de desrespeito à fé dos povos de religiões de matriz africana para o acompanhamento do grupo e devidos encaminhamentos.
Conhecidos pelo trabalho de defesa da liberdade religiosa, as lideranças relataram os casos, que envolvem crimes ambientais, prejuízos à liberdade de culto e depredação de espaços utilizados pelos segmentos religiosos representados pelas lideranças. O acompanhamento de cada um deles será reforçado com a participação ativa do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), segundo informou a promotora Lívia Vaz, integrante da Rede, à frente do Grupo de Atuação Especial de Combate à Discriminação (Gedis).
Após agradecer aos integrantes pela participação ativa e comprometimento com a causa, a titular da Sepromi, Fabya Reis, disse que é preciso “fortalecer, consolidar e visibilizar, cada vez mais, esse espaço, considerando seu caráter estruturante nas políticas públicas de combate ao racismo e à intolerância religiosa”.