Os baianos poderão contribuir com a construção do Plano Estadual de Comunicação Social, uma demanda prevista na constituição baiana, trabalhada desde 2015. A minuta do documento estará disponível para a população, no site da Secretaria de Comunicação do Estado, a partir do dia 6 de dezembro, quando começa a consulta pública, assim como o formulário para a contribuição, que poderá ser preenchido até 6 de fevereiro. As datas para a participação popular foram definidas nesta terça-feira (22), durante reunião do Conselho Estadual de Comunicação do Estado.
São esperadas contribuições de todos os segmentos sociais, que vão ajudar a normatizar e orientar todas as ações nas diversas frentes da comunicação. A minuta do documento, que vai ser avaliado e adequado a partir das contribuições, foi desenvolvida com base nas demandas apresentadas durante a Conferência Estadual de Comunicação, realizada em 2008. Delegados, representantes dos 27 territórios de identidade, participaram do encontro, que motivou a criação da Secom e do próprio conselho.
Conselho
“É importante parabenizar o trabalho árduo de todos os membros do Conselho que lutam por uma comunicação cada vez mais transparente e democrática”, comentou o secretário estadual de Comunicação, André Curvello. O Conselho de Comunicação Social do Estado foi regulamentado em maio de 2011 e teve o regimento interno aprovado em março de 2012. A Bahia é pioneira na criação do órgão, previsto na Constituição Federal de 1988 e também nas constituições estaduais.
De caráter consultivo e deliberativo, o conselho é integrado por 27 membros, sendo sete do poder público e 20 da sociedade civil. Entre as funções do órgão estão a proposição de medidas para o aperfeiçoamento da Política Estadual de Comunicação Social, a atuação em defesa dos direitos da sociedade baiana ligados ao segmento e a articulação de ações para que a distribuição das verbas publicitárias do Estado seja baseada em critérios técnicos de audiência e garanta a diversidade e pluralidade.
Para o biênio 2016/2018, o conselho é formado por representantes do Governo do Estado, das universidades Federal da Bahia (Ufba) e do Estado da Bahia (Uneb), de agências de publicidade e veículos de comunicação, de entidades de classe e de movimentos sociais ligados à comunicação comunitária.