O trekking feito no Vale do Pati é considerado um dos mais bonitos de toda a América do Sul, o que não é um feito qualquer. Mas para encarar essa trilha é preciso preparo.
O ideal para essa trilha é que a pessoa já tenha alguma experiência com caminhadas longas, de até um dia inteiro, obviamente com suas paradas para alimentação, hidratação e pernoite na casa de nativos. Sedentários não são recomendados a fazerem o Pati, já que são até sete dias “puxados” até completar todo o percurso.
Existem muitas subidas e descidas íngremes, travessia de rios, terrenos pedregosos e irregulares nessa região. São três as principais vias de acesso para o início e término da caminhada: Vale do Capão, Guiné e Andaraí e dessa maneira é possível adequar a trilha ao tempo disponível, condições climáticas e, de certa forma, ao condicionamento físico dos visitantes.
A trilha mais curta contempla os principais pontos do Pati, como o Mirante, a Cachoeira dos Funis, o Morro do Castelo, Cachoeirão por cima, e quanto mais dias disponíveis mais poderá ser visto.
Famílias que vivem há muito tempo em remotos pontos do Vale do Pati, recebem os hóspedes em acomodações simples, oferecendo hospedagem com café da manhã e jantar, o lanche de trilha, que substitui o almoço, é preparado pelo guia.
Desse modo os visitantes podem aproveitar a trilha com mais conforto e carregando menos peso. Vale a pena se condicionar fisicamente para apreciar as belezas desse caminho na Chapada Diamantina. Com informações de Ecotur Chapada e Terra Chapada.