O município de Palmeiras, na Chapada Diamantina, ponto turístico de grande importância para toda a região, completou 126 anos de criação no último domingo (15). Antes da exploração colonial do interior da Bahia, a área onde atualmente há o município de Palmeiras era habitada por indígenas da nação tapuia. Com o início da ocupação dos colonos na região, os nativos começaram se deslocar do território. No início da segunda metade do século XVIII, famílias de pequenos agricultores, descendentes de portugueses, se fixaram em Lavrinha, às margens da estrada boiadeira.
A Lavrinha teve o seu apogeu com a descoberta de pequenas lavras de diamantes. Logo, em 1855, vieram garimpeiros de Mucugê, Lençóis, Andaraí, do sertão da Bahia, e Minas Gerais. Com a exploração do diamante, Lavrinha de tapera se tornou um próspero arraial. A arquitetura se refinou, e parte da população nativa se tornou garimpeira. Com o dinheiro do garimpo, se investiu na agricultura e no próprio garimpo. Com a diminuição de diamantes, o arraial entrou em decadência.
Hoje, o berço de Palmeiras é um pequeno povoado baseado na agricultura. E apesar da prosperidade, o povoado das Palmeiras continuou ligado ao centralizador Lençóis. Era 1889 e Palmeiras se tornara sede do distrito de Paz da Serra Negra, a república havia sido proclamada, e os políticos de Lençóis, monarquistas, estavam abalados com o evento no Rio de Janeiro.
Utilizando do fato de serem republicanos históricos, da elevação de Palmeiras a sede de distrito de Paz, os coronéis do povoado pediram ao governo estadual (em 7 de dezembro de 1890) a elevação do povoado das Palmeiras em vila. No dia 23 do mesmo mês o povoado foi elevado a vila, com a denominação de Vila Bella das Palmeiras. Em 15 de janeiro de 1891 foi instalado o município de Vila Bella das Palmeiras. Com informações de Assessoria.