Os prejuízos financeiros após a tentativa de assalto ao Banco do Brasil em Irecê, na última segunda-feira (20), começaram a ser contabilizados pelos vizinhos. Dono de um prédio que fica na mesma rua da agência, o comerciante Kelmo Alves Cardoso avalia que os prejuízos chegam a R$ 500 mil. A explosão danificou o imóvel e todos os inquilinos deixaram o local. No prédio havia um supermercado no térreo e 11 apartamentos em outros andares. “Do dia para a noite, o que eu construí em dez anos eu vi ir ao chão”, lamentou o comerciante.
O auxiliar administrativo Márcio Lima mora em frente ao banco e, no momento do ataque, acordou assustado, achando que acontecia algo dentro de casa. Parte do teto do imóvel desabou com a explosão. “No momento, desci as escadas desesperado, achando que o prédio estava caindo e lá encurralado vendo bala para todos os lados entrei na casa de um vizinho onde ficamos debaixo de uma mesa”, lembra. Desde o ataque, o policiamento em Irecê e nas cidades vizinhas foi reforçado. A direção do banco informou que os clientes podem ir a outras agências da região e que disponibiliza canais alternativos de atendimento por telefone e internet.
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O prefeito da cidade, Elmo Vaz, pediu ao governo do estado que fosse instalada uma sede da Companhia Independente de Policiamento Especializado da Caatinga na região. O gestor solicitou ainda que o presídio da cidade, que já foi construído, comece a funcionar. Uma licitação precisa ser feita para que a unidade prisional comece a operar. Vaz disse ainda que a delegacia de Irecê tem capacidade para 30 presos, mas abriga cerca de 130.
O prefeito também esteve em Brasília com o presidente do Banco do Brasil, para pedir pressa na reconstrução da agência que foi destruída com o ataque. A assessoria da Secretaria de Segurança Pública informou, por telefone, que está à espera dos documentos com as solicitações do prefeito para analisar a possibilidade de atendimento do pedido para instalação da sede da Caatinga. Jornal da Chapada com informações do G1 BA.