O governo da Bahia está radiante com os cinco alvos promissores para exploração de ouro que foram descobertos em Iramaia, na região da Chapada Diamantina. A promessa é que isso reaqueça o mercado do ouro baiano e a economia da região. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, o ex-governador Jaques Wagner, as perspectivas são muito boas. “Acredita-se que a região de Iramaia pode vir a ser um novo distrito aurífero na Bahia, e este é apenas um exemplo da retomada do crescimento do setor mineral na Bahia”, diz Wagner.
O contínuo programa de estudos, ampliação e aprofundamento do conhecimento geológico do estado, mantém a Bahia como um dos principais territórios de interesse para pesquisa de minerais, recebendo pelo segundo ano consecutivo o maior número de Requerimentos de Pesquisa do país. Pesquisas realizadas pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) identificaram esses depósitos de ouro, com cerca de quatro quilômetros de extensão, por meio do Projeto Jurema Leste.
O estudo feito pelo método de mapeamento geológico de detalhe aguarda a primeira fase para entrar em execução. “A CBPM pretende abrir um processo de licitação visando atrair empresa parceira que investigue a mineralização, a um custo estimado de US$ 1,5 milhão”, explica Rafael Avena, diretor da CBPM. Já no segundo ano os trabalhos serão dedicados à exploração da mineralização primária, por meio de sondagens diamantadas, até a profundidade de 220 metros, com a realização aproximada de 11.500 metros de sondagens, a um custo da ordem de US$ 4 milhões.
Dependendo dos resultados destas sondagens, confirmados os teores de ouro obtidos pela CBPM em seus trabalhos iniciais, o projeto poderá evoluir para um estudo de viabilidade econômica e, posteriormente, para a exploração, com o minério oxidado entrando inicialmente em produção. Jornal da Chapada com informações da SDE.