Com poucos ônibus circulando nas ruas, a greve geral ganha fôlego em Salvador, porque, dependente do sistema público de transportes, o grosso da população tem dificuldade de chegar ao trabalho ou se deslocar pela cidade. Em muitas vias, há filas de veículos parados, como numa das ruas principais do bairro do Itaigara e na região do Iguatemi, principal entroncamento da cidade, onde os sindicalistas fazem protestos contra o governo Michel Temer (PMDB) e as reformas trabalhista e previdenciária. O apoio dos rodoviários também foi importante para que a cidade parasse na greve geral anterior.
Na última quinta-feira (29), o presidente do sindicato dos rodoviários, Hélio Ferreira, que é vereador pelo PCdoB em Salvador, anunciou que os ônibus não iriam parar na sexta (30), mas que, mesmo trabalhando, motoristas e trabalhadores participariam das manifestações, interrompendo o trânsito em diversos pontos da cidade. Nesta sexta, no entanto, ele admitiu que a categoria aderiu aos protestos, embora esteja participando “do seu jeito” das manifestações. O metrô funciona normalmente, ao passo que o serviço de trens do Subúrbio não está operando. As informações são do Política Livre.