“Mais uma vez, Salvador ficou refém de meia dúzia de baderneiros que impuseram à maioria da população o seu desejo tirano. Pessoas que iam para o trabalho tiveram que andar sob a chuva, pois os ônibus pararam. A população foi mais uma vez vítima da tirania sindical”, disse o líder do DEM na Câmara Municipal de Salvador, vereador Alexandre Aleluia. O democrata ressaltou que trabalhará ainda mais para aprovar projeto de lei de sua autoria que propõe multa de R$ 10 mil para movimentos que impeçam o direito de ir e vir das pessoas na capital baiana.
O vereador ressalta que não houve aviso prévio sobre a parada dos ônibus. “No dia anterior, o sindicato dos rodoviários avisou que não haveria parada. Mentiram. Em jornal do meio dia, um motorista afirmou que parou no Iguatemi por ordem do sindicato. No mesmo jornal, um líder sindical disse que os ônibus rodaram pela manhã apenas para levar os manifestantes ao local. Isso é um acinte, uma falta de respeito com os trabalhadores”, apontou Aleluia.
“Há o direito de greve, mas isso não quer dizer que possamos ser vítimas da barbárie em nome de um absoluto, ilimitado e tirano direito de meia dúzia de baderneiros pararem a quarta maior capital brasileira. Do jeito que está, perdeu o sentido”, disse Alexandre Aleluia. O vereador ressalta que a Constituição Federal garante o direito à manifestação (art 5°, XVI) e à expressão de pensamento e opinião (art 5°, IV), mas aponta que tal garantia não pode ser utilizada para lesar direito alheio. “Não pode ser cerceado o direito de ir e vir das pessoas, como deixa também claro o mesmo artigo 5° de nossa Carta Magna”, disse Aleluia.
Caso grave – O líder do DEM destacou o caso do médico Fernando Tranquilini, que foi impedido de ir atender a um paciente que estava no Hospital São Rafael. “O médico postou um vídeo nas redes sociais no qual mostrou a situação arbitrária e absurda. Não sabemos ainda a situação do paciente, mas os sindicalistas podem ser responsabilizados por algum mal que tenha ocorrido ao mesmo pela impossibilidade de acesso ao médico”, disse Aleluia.