Diferentes núcleos do Partido dos Trabalhadores organizam os encontros das setoriais constituídas dentro da sigla em todo o país. Na Bahia, a largada foi dada com o encontro de dirigentes estaduais em Salvador, na última quarta-feira (19), onde foi convocado os Encontros Setoriais do partido que vão acontecer durante o mês de setembro deste ano. Ciente da necessidade de ampliar o diálogo com os movimentos sociais, sindicais e populares, o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) defendeu, nesta quinta (20), a linha da reoxigenação das frentes populares e reaproximação do PT com os movimentos. “É um passo importante na direção da formação política das pessoas para enfrentarmos um período difícil que será o pleito de 2018. Teremos a tarefa de reeleger Rui Costa governador e dar uma expressiva votação para Lula”, frisa.
A secretária estadual de Movimentos Populares do PT, Danielle Ferreira, aponta que esses encontros são organizados a partir da intervenção da pasta que administra e das atuais coordenadores/as e secretários/as setoriais estaduais. “Ontem [quarta, 19], realizamos a primeira reunião para debater o processo de construção dos encontros. A luz do que tem acontecido no país, com o aprofundamento da crise política, da perda de direitos dos trabalhadores, é essencial ao PT organizar encontros que sejam vetores de resistência contra o golpe, pela saída de Michel Temer e que pautem as Diretas Já”, informa Ferreira. Os encontros servirão como espaço de atualização da política petista, seguindo as diretrizes do que foi aprovado no 6º Congresso Nacional do PT e também auxiliarão no programa a ser construído para as eleições de 2018.
Na reunião da última quarta, cada setorial e secretaria realizaram repasses sobre a situação atual de cada segmento na Bahia e quais atividades estão envolvidos. Estiveram representantes das Secretarias LGBT, Mulheres, Combate ao Racismo, Juventude, Economia Solidária e Comunitária. Para o novo secretário de Movimentos Sociais, Populares e Setoriais do PT nacional, o baiano Ivan Alex, a intenção é ampliar ainda mais a atuação da militância com os movimentos sociais no interior. “Vamos trabalhar pautas em comuns e elevar os debates em diferentes municípios baianos, para agregar força e envolver sindicatos, frentes populares, movimentos sociais e grupos políticos. Precisamos ainda enfrentar o avanço das forças direitistas e disputar espaços de poder”, completa Alex.