Agricultores familiares do Território da Chapada Diamantina estão recebendo a visita de técnicos do Projeto de Regularização Fundiária para realizar o georreferenciamento das propriedades rurais que ainda não possuem o título de terra. O projeto é executado por meio de convênio entre a Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA), unidade da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), e o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável Chapada Forte. A ação integra o ‘Projeto Bahia Mais Forte, Terra Legal’ que tem o objetivo de solucionar a demanda da regularização fundiária nos municípios baianos.
O agricultor familiar Júlio Ferreira dos Santos, da comunidade da Lagoa da Piranha, no município de Andaraí, não escondeu o entusiasmo ao receber a visita da equipe técnica, que estava acompanhada da coordenadora executiva da CDA, Renata Rossi, e do coordenador de Ação Fundiária, Victor Fernandes. “A maioria dos moradores daqui só tem o recibo de compra e venda. Ver nossa terra ser medida é a certeza que teremos em breve o título de posse.
Conseguiremos melhorar nossa propriedade, conseguindo empréstimo no banco, dar um futuro melhor para nossos filhos” disse Júlio. Conforme a coordenadora da equipe de campo do Projeto de Regularização Fundiária, Laís Moraes, 4 mil famílias de agricultores familiares de 14 municípios do Território da Chapada Diamantina serão contempladas meio do convênio. “Hoje, estamos levantando a marcação correta da área, uma importante etapa para a conclusão do processo que viabilizará a emissão do título. Breve, com o título em mãos, os agricultores familiares terão acesso para benefícios sociais incalculáveis, além do resgate da sua autoestima”, afirmou Moraes.
A coordenadora executiva da CDA, Renata Rossi, reforçou a importância da parceria afirmando que o órgão acompanha o trabalho de parceria entre governo do estado e Consórcio Chapada Forte. “Pudemos constatar a perspectiva de sucesso na execução do projeto Bahia Mais Forte Terra Legal aqui no território. É gratificante também sentir a emoção das famílias com a chegada do projeto o que aumenta ainda mais a nossa responsabilidade com o sonho do título da terra”, ponderou. Jornal da Chapada com informações da CDA.